A picape moderna da Mitsubishi: L200 Triton e sua vida e seus parentes no exterior e imigração tailandesa para o Brasil.

A L200 TRITON TROUXE MODERNIDADE AO GRUPO SOUZA RAMOS E A REBOQUE TROUXE SEU UTILITÁRIO ESPORTIVO.
O Grupo Souza Ramos começou importando Mitsubishi em 1992 e em 1993 chegava a L200, em 1998 ele passava a ser Fabricada em Catalão-Goiás e além dela já foram feitos nessa fábrica Pajero TR4(2002-até hoje), Pajero Sport(2006-2011), Pajero Dakar(2011-até hoje) e a ASX(começou em 2013) e antes era a L200 Outdoor feita em cima da antiga L200 e ela só vinha com opções de motores á diesel ambas 2.5 Turbo Diesel da família Astron a versão com turbo convencional gerava 26.2KGFMa2000RPM e 121CVa4000RPM e a versão com turbo de geometria variável gerava 30.6KGFMa2000RPM e 141CVa4000RPM mas estava na hora de um novo chassi para o modelo.
            A L200 Outdoor com motor 2.5 Turbo Diesel de 121CV ou 141CV na versão HPE.
Mas para não atrapalhar  a L200 Outdoor a Mitsubishi manteve o modelo antigo em produção a Triton só estreou apenas em uma versão de acabamento:HPE, única de cabine: dupla com quatro portas, ela media 5.07metros de comprimento, 1.80metros de largura, 1.78metros de altura e 3metros de entre - eixos, única opção de tração: traseira com 4x4 de engate manual duas opções de câmbio: manual de cinco marchas ou automático de quatro marchas, sendo o primeiro apenas para o motor á diesel, duas opções de motores a primeira era o seis cilindros V de 3.5 litros e 24 válvulas da família Cyclone com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada, o seu diâmetro é de 93mm e o curso era de 85.8mm o que totalizavam 3497cm3, a sua taxa de compressão produzia 9:1 e com isso gerava 31.5KGFMa3500RPM e 200CVa5000RPM era a única picape V6 á gasolina na época, já que a S10 e Ranger não tinham esses motores mais disponíveis e estreava o quatro cilindros em linha, Di-D 3.216V Turbo Diesel da família 4M4 com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada, turbo, intercooler e injeção direta, o seu diâmetro é de 98,5mm e o curso é de 100mm o que totalizavam exatos 3200cm3, a sua taxa de compressão é de 17:1 e com isso gerava 38.2KGFMa2000RPM e 165CVa3800RPM, a sua suspensão utiliza amortecedores hidráulicos defasados, na dianteira é Independente tipo McPherson com molas helicoidais e na traseira é semi - independente com eixo de torção e os freios são discos ventilados na dianteira e tambores na traseira.
A L200 Triton em nova plataforma chegava ao mercado de inicio o motor V6 de 3.5 litros e 24 válvulas com 200CV e o 3.2 16V Turbo Diesel de 165CV, mais tarde o V6 virava Flex e passava a 200CV com gasolina e 205CV com álcool, o 3.2 Turbo Diesel a 170CV e estreava o quatro cilindros 2.416V á gasolina com 139CV com gasolina e 142CV com álcool.
E era a linha 2008 da picape e ela foi lançada em outubro de 2007 e em novembro ela foi testada na versão turbo diesel automática, ela foi de 0a100KM/H em 13.2segundos, o seu consumo urbano foi de 10.6KM/L e o rodoviário foi de 15.8KM/L, em outubro de 2008 na linha 2009 nada mudava na picape, em outubro de 2009 na linha 2010 o seis cilindros em V de 3.5 litros passava a ser Flex e com isso passou manteve os 31.5KGFMa3500RPM e 200CVa5000RPM com gasolina e com álcool foi a 33.5KGFM e 205CV nas mesmas rotações e lembrando que o Brasil é o único lugar do mundo a dispor do V6, em outubro de 2010 na linha 2011 nada muda, em junho de 2011 como linha 2012 a Pajero Dakar passava a ser nacional e como sempre apenas na versão HPE e nas duas opções de motor da Triton e com as duas opções de câmbio, sendo que o manual apenas para o motor turbo diesel, ele mede 4.69metros de comprimento, 1.81metros de largura, 1.84metros de altura e 2.80metros de entre - eixos, na suspensão traseira o feixe de molas foi trocado pelas molas helicoidais como na Hilux SW4 ou seja  era a primeira  seguidora e a L200 Outdoor já tinha câmbio automático.
A Pajero Dakar era nacionalizada e os mesmos motores já citados na L200 com exceção do 2.416V e o V6 de 3.5 litros á gasolina.
Em maio de 2012 na linha 2013 a L200 ganhava as versões de acabamento: GL, GLX e GLS e com isso a antiga L200 Outdoor dá adeus a HPE continua como topo de linha, no motores o V6 de 3.5 litros continua e o 3.2 Turbo Diesel passava por alterações perdia um pouco de torque: passava a gerar 35KGFMa1800RPM e ganhava um pouco mais potência com 170CVa3800RPM e a reboque dessa versões ganhava a versão Savana com foco apenas no fora de estrada e pneus de fora de estrada e Snorkel.
L200 Savana agora é baseada na Triton e o mesmo motor 3.2 Turbo Diesel.
E uma semana depois a Pajero Sport ganhava atualização no motor turbo diesel e versão de acabamento "Básica" mais barata que a HPE e era linha 2013, em março de 2013 a L200 ganhava a versão de acabamento HLS que trazia a reboque apenas a tração traseira , câmbio manual de cinco marchas e o motor 2.416V Flex da família Sirius com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada, o seu diâmetro é 86.5mm e o curso é de 100mm o que totalizavam 2351cm3(na verdade um 2.35...), a sua taxa de compressão produz 10,5:1 e com isso gerava 21KGFMa4000RPM e 138CVa5000RPM e com gasolina vai a 22KGFM e 142CV nas mesmas rotações e ainda como linha 2013, em outubro de 2013 na linha 2014 ganhava nova grade dianteira a reboque das mudanças visuais era mantido os motores 2.416V Flex e o V6 de 3.5 litros também Flex, o primeiro apenas com câmbio manual e o segundo com câmbio automático, mas o 4M4 3.216V Turbo Diesel passou por alterações voltou a ter 38KGFMa2000RPM e passou a 180CVa3800RPM e a reboque trouxe o câmbio automático de cinco marchas para o motor á diesel.
Nova grade dianteira, os motores 2.416V e V6 de 3.5 litros flex são mantidos e o 3.216V Turbo Diesel agora gerava 180CV.
Com as alterações a picape passou a medir 5.11metros de comprimento.
Em novembro de 2013 é vez da Pajero Dakar ganhar nova grade dianteira, apenas nas versões de acabamento: "Básica" e HPE e com duas opções de motores: o V6 de 3.5 litros e o 3.216V Turbo Diesel que já foi citado na L200 Triton e a reboque ganhou o câmbio automático sequencial de cinco marchas e no resto nenhuma alteração.
A Pajero Dakar ganha nova grade dianteira e o motores V6 de 3.5 litros e o 3.216V Turbo Diesel já citado na L200.
Em dezembro de 2013 a L200 Triton 3.2 Turbo Diesel foi testada: 0a100KM/H em 14.4segundos e na edição dezembro a Pajero Dakar foi de 0a100KM/H em 15.2segundos, em abril de 2014 chegava a linha 2015 a única mudança é o tanque de combustível maior e lógico essa base segue muitos anos pela Mitsubishi brasileira(ou Grupo Souza Ramos).
A L200 também estava ficando  velha no exterior, além do Brasil ela era feita apenas na Tailândia para abastecer o mundo tanto países de Ásia, como Austrália e Europa e até o mercado japonês e lá o leque de motores era amplo começava pelo 2.416V da família Siruis que gerava 22.2KGFMa4000RPM e 145CVa5200RPM, o seis cilindros em V de 3 litros e 24 válvulas(ou 3.nada se preferir) da família Cyclone que gerava 28.3KGFMa4000RPM e 195CVa5000RPM e nos motores á diesel o 2.8 da família 4M4 só que sem injeção common-rail, primeiro a versão sem turbo que gerava 25.5KGFMa2000RPM e 80CVa4000RPM, a segunda opção é o turbo com 30KGFMa2000RPM e 125CVa4000RPM e por último a versão com turbo e intercooler que rendia 32KGFMa2000RPM e 140CVa4000RPM e lógico era evidente o envelhecimento dessa plataforma.
A L200 no exterior igual a nossa Sport e com motores 2.416V de 145CV, V6 de 3 litros com 195CV e o 2.8 á diesel de 80CV, o 2.8 Turbo Diesel com 125CV ou 140CV.
Mas em outubro de 2005 na linha 2006 chegava a nova geração da picape chamada de Triton na maioria dos países asiáticos,  Strada em alguns mercados e L200 em outros, ela era feita apenas na Tailândia na época, ela vinha com três opções de cabine: simples, estendida e dupla de quatro portas, lembrando que o entre - eixos é o mesmo da nacional para as três cabines, no comprimento a cabine simples media 4.83metros e a cabine dupla e estendida era igual a nossa que seria lançada dois anos depois, a largura era de 1.75metros para a cabine simples e a cabine estendida e dupla eram igual a nossa cabine dupla, a versão de tração traseira media 1.65metros de altura para cabine simples e 1.77metros para a cabine estendida e dupla, duas opções de tração: traseira e traseira com 4x4 de engate manual e duas opções de câmbio: manual de cinco marchas ou automático de 4 marchas e nos motores o V6 dava adeus e lembrando que ela foi um projeto da Mitsubishi Australiana e desenhada por uma japonês e nos motores a oferta começava pelo 2.416V da família Siruis á gasolina é o mesmo que equiparia o modelo nacional ano passado só que lá rodando apenas com gasolina e com isso gerava 22.2KGFMa4000RPM e 145CVa5200RPM herdado do modelo anterior, o veterano Astron 2.5 á diesel voltava ao mercado, o seu diâmetro é de 91mm e o curso é de 95mm o que totalizavam 2477cm3, a sua taxa de compressão é de 21:1 e dotado de bomba injetora e com isso gerava 14.5KGFMa2500RPM e 75CVa4000RPM e com cabeçote de 8 válvulas e comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada e as versões com cabeçote de 16 válvulas, turbo, intercooler e injeção common-rail, a primeira com turbo convencional gerava 32.6KGFMa2000RPM e 136CVa4000RPM e taxa de compressão de 16,5:1 e com turbo de geometria variável e taxa de compressão de 16,5:1 gerava 40.8KGFMa2000RPM e 178CVa4000RPM e a versão com câmbio automático mantinha a mesma potência, mas gerava 35.7KGFMa2000RPM, a sua suspensão era igual do modelo nacional, assim com os freios.
A Triton chegava ao mercado com cabine simples e aqui os motores eram o 2.416V de 145CV e o 2.5 á diesel de 75CV.

Aqui a cabine estendida com os mesmos motores da simples, mais o 2.516V Turbo diesel com 136CV e 178CV.

Aqui a cabine dupla igual a nossa e com os mesmos motores da cabine simples.
Em outubro de 2006 na linha 2007 nada muda e ela passava ser feita na África do Sul e com isso apenas três países fabricam essa picape(dois além do Brasil) e lógico o modelo G-Wagon, ou Pajero Sport ou Challenger precisava de um sucessor também, afinal a base era para ser aposentada e por lá os motores eram o V6 de 3 litros e 24 válvulas da família Cyclone que gerava 26KGFMa4500RPM e 177CVa5000RPM e o 2.5 Turbo Diesel da família Astron que gerava 24.5KGFMa2000RPM e 99CVa4000RPM e suspensão e freios seguiam os mesmos da Pajero Sport.
          A G-Wagon tailandesa com motor V6 de 3 litros com 177CV e o 2.5 Turbo Diesel de 99CV.
Em outubro de 2007 na linha 2008 ela deixa de ser vendida no Japão, em outubro de 2008 na linha 2009 chegava a nova geração da Challenger ou Pajero Sport em alguns mercados e Pajero Dakar na maioria dos países da América Latina, ela tem as mesmas medidas do modelo nacional, só que essa além da Tailândia, é feito na India, Bangladesh e Russia, mas a base de exportação é a Tailândia e ela vem com duas opções de tração: traseira e traseira com 4x4 de engate manual, como sempre duas opções de câmbio e três opções de motor, a primeira é o 2.416V á gasolina já citado na picape, a segunda opção é o MIVEC seis cilindros em V  de 3 litros da família B3 com bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas variável no cabeçote acionado por corrente metálica, coletores variáveis, o seu diâmetro é de 87.6mm e o curso é de 82.9mm o que totalizavam 2998cm3, a sua taxa de compressão é de 9,5:1 e com isso gerava 28.1KGFMa4000RPM e 220CVa6250RPM é o mesmo motor do Outlander vendido aqui no Brasil e o 2.516V Turbo Diesel de 178CV já citado na picape.
A nova Pajero Sport/ Challenger chegava ao mercado com motores 2.416V já citado na Triton, V6 de 3 litros e 24 válvulas com 220CV e o 2.516V Turbo Diesel de 178CV já citado na picape.
E para a picape nada muda, em outubro de 2009 na linha 2010 chegava nova grade dianteira e para -choques dianteiros para a picape e sem nenhuma alteração mecânica na época que viria depois.
A Triton cabine simples chega ao mercado com motores 2.416V e o 2.5 Turbo Diesel mantidos, mais tarde o 2.416V passava a 128CV e estreava o 2.516V Turbo diesel de 128CV.

Aqui a cabine estendida com os mesmos motores da cabine simples e mais o 2.516V Turbo Diesel de 136CV e 178CV e mais tarde o de 136CV é substituído pelo de 140CV.

Aqui a cabine dupla que é igual a nossa e os mesmos motores da cabine dupla.
Em outubro de 2010 na linha 2011 é vez da Pajero Sport/ Challenger ganhar nova grade dianteira e para - choque dianteira e nos motores e junto com as alterações o V6 mantinha a potência e passava a gerar 28.6KGFMa4000RPM e nos motores 2.416V á gasolina e 2.516V Turbo Diesel nada muda.
    A Pajero Sport/ Challenger ganhava nova grade dianteira e o motores eram mantidos e o 2.416V passava a 128CV.
Em outubro de 2011 na linha 2012 nada muda, em outubro de 2012 na linha 2013 eles ganhavam o câmbio automático de cinco marchas e a reboque disso o motor 2.416V agora era "estrangulado" para gerar 19.8KGFMa4000RPM e 128CVa5250RPM, o 2.58V Turbo diesel sem turbo e com bomba injetora dá o seu adeus, o V6 de 3 litros e 24 válvulas continuava na Pajero Sport tailandesa e o 2.516V Turbo Diesel com turbo de geometria variável continuava sem alterações e estreava novas configurações do 2.516V Turbo Diesel sem geometria variável,  a primeira configuração com 24.5KGFMa1500RPM e vai até 3500RPM e 128CVa4000RPM e a segunda configuração com 32.7KGFMa2000RPM e 140CVa4000RPM, em outubro de 2013 na linha 2014 nada muda nos modelos e lembrando que para o mercado australiano sempre foi mandado um modelo chassi-cabine. e lógico os planos para Mitsubishi são uma nova geração para ela, mas ainda é cedo.

A MITSUBISHI BRASILEIRA(OU SOUZA RAMOS) desde 2000 sempre teve três Pajeros: io(depois nacional virou TR4), Sport(que virou nacional em 2006) e a Full sempre importada do Japão desde os anos 1990, mas em outubro de 2009 como linha 2010 o Grupo Souza Ramos trouxe da Tailândia a nova Pajero Sport que aqui foi rebatizada de Dakar para não confundir com a Sport, ela tem as mesmas dimensões do futuro modelo nacional, apenas com câmbio automático de 4 marchas, apenas uma versão de acabamento:HPE e apenas uma opção de motor: o Di-D 3.216V Turbo Diesel da família 4M4 o mesmo da L200 Triton nacional e com isso gerava 38KGFMa1600RPM e 165CVa3800RPM, a suspensão e freios eram os mesmos do futuro modelo nacional.
A Pajero Dakar chegava ao mercado importado da Tailândia com motor 3.216V Turbo Diesel de 165CV.
Em outubro de 2010 na linha 2011 nada muda e em junho de 2011 ela foi substituída pelo modelo nacional que segue vivo até hoje.
 
Essa base serviu a nova L200 a reboque trouxe um utilitário esportivo dela que manteve o nome Pajero na maioria dos mercados(Esse modelo é Challenger) em alguns mercados e trouxe também motor á diesel moderno a Mitsubishi brasileira e você pode alegar que o V6 é antigo, mas ainda é usado na Pajero Full em versão 3.8 japonesa. então esse motor não está tão velho assim...


 
 

 
 

 
 

 


 


 
 

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