Plataforma D 186 da Ford: O Ford Taurus e como foi sua vida onde era fabricado.

ELE FOI LÍDER DE VENDAS NO MERCADO AMERICANO E AQUI ERA CARRO DE LUXO.
A Ford tinha o carro mais luxuoso do país até a década de 1960, 1970 e início da década de 1980 com o Galaxie fabricado aqui, o seu carro mais luxuoso passaria a ser o Del Rey e ele aproveitaria o início da Autolatina recebendo o motor AP 1800 e depois o Versailles derivado do Santana, mas a Ford sabia que precisava algo maior.
   A Autolatina deixou de existir em outubro de 1994 e aí uma série de importados da Ford chegou ao mercado: Fiesta 1.3, Ranger, Explorer e Mondeo, Mondeo Sedan e Mondeo SW e o modelo que é o alvo desse artigo: O Taurus, ele vinha dos EUA assim como Ranger e Explorer, o Fiesta vinha da Espanha e o Mondeo da Bélgica, mais tarde Fiesta viraria brasileiro e a Ranger argentina de qualquer foram o Fiesta está na plataforma B da Ford, a Ranger e Explorer estão no artigo PN 105/UN 46 e a família Mondeo está na plataforma CDW27.
A CHEGADA DO TARUS AO BRASIL se dá em outubro de 1994 em duas versões de acabamento: GL e LX, única opção de câmbio: automático de 4 marchas, o motor é transversal e tração dianteira, o motor é o V6 de 3 litros e 12 válvulas da família Vulcan, com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas e injeção multiponto, o seu diâmetro é de 89mm e o curso é 88mm o que totalizavam 2986cm3, a sua taxa de compressão é de 9,3:1 e com isso gerava 22.9KGFMa3250RPM e 142CVa4350RPM, ele media 4.88metros de comprimento, 1.80metros de largura, 1.38metros de altura e 2.69metros de entre - eixos, a sua suspensão é independente tipo McPherson nas quatro rodas com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora e os freios são discos nas quatro rodas, sendo sólidos na dianteira e ventilados na traseira e a direção é do tipo pinhão e cremalheira.
           O Taurus chegava ao mercado nacional com motor V6 de 3 litros com 142CV.
E também outra coisa que ajudou o Taurus na época foi o dólar barato e no teste realizado em julho de 1994 ele foi de 0a100KM/H em 13.2segundos, chegou a 187KM/H e o seu consumo urbano foi de 7.3KM/L e o rodoviário foi de 9.4KM/L carregado e 9.6KM/L vazio, em outubro de 1995 na linha 1996 nada muda, em outubro de 1996 na linha 1997 nada muda, em março de 1997 ele chegou ao Brasil, ele manteve a plataforma, mas ganhou alterações o comprimento passou a 5.02metros, a largura a 1.85metros, a altura a 1.40metros e o entre - eixos a 2.76metros, agora apenas na versão LX e o câmbio é o automático de quatro marchas como sempre, o motor agora era o Duratec Cyclone V6 de 3 litros e 24 válvulas com bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por corrente metálica, o seu diâmetro é de 89mm e o curso é de 79.5mm o que totalizavam 2967cm3, a sua taxa de compressão é de 10:1 e com isso gerava 24.9KGFMa5400RPM e 200CVa5750RPM é o motor que anos mais tarde estaria no Fusion, mas com comando de válvulas variável, suspensão, freios e direção seguem o mesmo esquema do modelo anterior.
O Taurus agora chegava renovado ao mercado e com um novo V6 de 3 litros e 24 válvulas com 200CV.
Bom essa Taurus só não teve os pneus ovais por problemas de dirigibilidade e isso custou caro na sua terra natal, na pista em março de 1997 ele foi testado: 0a100KM/H em 11.2segundos, chegou a apenas 176KM/H e o consumo urbano foi de 8.9KM/L com ar desligado e 8.2KM/L com o ar ligado, o rodoviário vazio foi de 7.8KM/L com ar desligado e 7.7KM/L com o ar ligado e o rodoviário carregado foi de 7.3KM/L com o ar desligado e 6.8KM/L com ar ligado e numa época de populismo cambial até que ele estava bem, em outubro de 1997 na linha 1998 nada muda, em outubro de 1998 na linha 1999 nada muda, mas em janeiro de 1999 vem a desvalorização do real e outra vitima da desvalorização do real se faz presente é o Taurus, em março de 1999 ele deixa de ser importado e em outubro de 1999 acabam os estoques e ele dá adeus do mercado brasileiro para nunca mais voltar.
A FORD AMERICANA SABIA QUE PRECISAVA DAR UMA RESPOSTA A INVASÃO JAPONESA, era óbvio que o LTD feito na plataforma Fox(a mesma do Mustang dos anos 1980) não era resposta certa a  essa invasão, ele nos últimos anos já estava desprovido de motor V8, agora ele só estava disponível em duas versões de motor, na entrada o Ford Georgia OHC 2.3 feito no Brasil(o mesmo usado aqui em Maverick, F100, Rural e Jeep) que tinha carburador de corpo simples e gerava 16.7KGFMa2400RPM e 89CVa4000RPM e a segunda opção era o Essex V6 de 3.8 litros e 12 válvulas que gerava 28.1KGFMa3600RPM e 122CVa3600RPM esse último dotado de injeção eletrônica monoponto.
Aqui o Ford LTD com duas opções de motor o 2.3 de 89CV e o V6 de 3.8 litros e injeção eletrônica com 122CV.
Em outubro de 1985 na linha 1986 chegava o Taurus ao mercado americano, como se viu na parte "nacional" do artigo, o motor é transversal e a tração é dianteira, ele mede 4.79metros de comprimento, a largura, altura e entre - eixos foram mantidos do modelo á venda no Brasil e a Wagon media 4.87metros de comrpimento, ele chegava em quatro versões de acabamento: Básica, L, GL e GLX, duas opções de câmbio: manual de cinco marchas ou automático de quatro marchas, duas opções de motores, a primeira é o  quatro cilindros HSC 2.5, com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas e corrente metálica, lembra o 2.3 do Ford Tempo? que na verdade é o Thiftpower cortado dois cilindros? ou seja esse 2.5 é da mesma família, o seu diâmetro é de 93.5mm e o curso é de 91mm o que totalizavam 2498cm3, a sua taxa de compressão é de 9:1 e dotado de injeção monoponto ele gerava 17.9KGFMa2800RPM e 89CVa4600RPM e o V6 de 3 litros e 12 válvulas da família Vulcan é o mesmo do modelo vendido no Brasil só que na época ele já tinha injeção eletrônica multiponto, mas na época ele gerava 22.1KGFMa3000RPM e 142CVa3800RPM, suspensão, freios e direção seguem o modelo á venda no Brasil e as versões eram assim distribuídas: Básica apenas com o 2.5, L com o 2.5 e o V6 de 3 litros , GL e LX apenas com o V6.
O Ford Taurus chegava ao mercado americano com o motor 2.5 de 89CV e o V6 de 3 litros com 142CV.
A Perua(Wagon) chegava ao mercado com o mesmos motores do sedã.
Em outubro de 1986 na linha 1987 nada muda, em outubro de 1987 na linha 1988 ele ganhava mais uma opção de motor era o Essex V6 de 3.8 litros, 12 válvulas com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas, é da mesma família do V6 4.2 que equipou a F250 no Brasil, o seu diâmetro é de 96.8mm e o curso é de 86mm o que totalizavam 3797cm3, a sua taxa de compressão é de 9:1 e com isso gerava 29.2KGFMa2200RPM e 142CVa3800RPM dá para notar que os americanos sempre preferem mais torque e por isso esse motor foi oferecido naquele mercado, lembrando que durante os anos 1980 a Ford foi um condomínio de empresas diferentes, do outro lado existia a Ford europeia, totalmente diferente da americana e o "balaio de gato" aumenta a Ford australiana com a Falcon legitimamente australiano e o resto da linha sendo Mazda e a Ford brasileira se agarrando como pode na herança da Willys e depois veio a Autolatina e os VW a reboque, afinal existiu Escort AP e Gol CHT no final dos anos 1980 e início dos ano 1990.
Voltando ao Taurus esse motor estava disponível apenas com câmbio automático e Wagon também ganha a opção do V6 de 3.8 litros, mas perde a opção do quatro cilindros 2.5, algo que não fez falta.
Em outubro de 1988 na linha 1989 ele ganha uma pequena mudança na grade dianteira, já nas versões, a versão básica com motor 2.5 dá adeus, agora eram apenas L, GL e LX, sendo que as  três versões de acabamento estavam disponível para sedã e perua, no sedã L vinha com o 2.5, a L, GL e LX vinham com a V6 de 3 litros e a GL e a LX com o V6 de 3.8 litros e a Wagon só com o V6 de 3 litros ou 3.8 de litros, afinal o EUA tem gasolina barata e um V6 para a família é preferível.
Nova grade dianteira para o modelo 1989 e nos motores continuam os mesmos sem alterações, mais tarde o 2.5 passava a gerar 91CV e depois injeção multiponto e 106CV e o V6 de 3 litros e 3.8 litros passou a 141CV.

A Perua(Wagon) também ganha as alterações na grade dianteira, aqui o modelo com a traseira.
Mas em outubro de 1989 na linha 1990 os motores V6 de 3 litros e 3.8 litros ficam sem alterações, mas duas novidades, nas duas pontas, na entrada o HSC 2.5 passava por alterações para gerar 17.9KGFMa2600RPM e 91CVa4400RPM e no topo da linha entra a versão esportiva SHO(Super High Output), por fora ele tinha aerofólio, spoilers e saias laterais, apenas câmbio manual de cinco marchas(logo nos EUA? sim) e o motor Ford SHO V6 de 3 litros e 24 válvulas é basicamente o Vulcan convertido a 24 válvulas e duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada e coletores variáveis e também cabeçote de alumínio, mas o bloco de ferro foi mantido e a taxa de compressão é de 9,8:1 e com isso gerava ótimos 27.3KGFMa4800RPM e 223CVa6200RPM e suspensão mais firme e freios melhores completaram o pacote esportivo para o sedã famíliar.
   O Esportivo SHO chegava ao mercado o motor era o V6 de 3 litros e 24 válvulas com 223CV.
Esse Vulcan convertido foi desenvolvido pela Yamaha, o famoso Ford SHO V6, em outubro de 1990 na linha 1991 os motores passavam por alterações,  o HSC 2.5 ganhou injeção multiponto e passou a gerar 19.4KGFMa4400RPM e 106CVa4400RPM, os V6 de 3 litros e 3.8 litros passavam a gerar 141CV e sem alterações no torque e rotações dos motores e o esportivo SHO também ficava sem alterações. em outubro de 1991 na linha 1992 ele ganhava nova grade dianteira, faróis, para - choques, novas lanternas e os americanos chamavam ele de segunda geração, é o modelo que chegaria ao Brasil dois anos depois, ele estava disponível em três versões de acabamento: L, GL e LX para as duas carrocerias e a Wagon passava a media 4.90metros de comprimento, agora ele estava disponível apenas com câmbio automático de 4 marchas para os modelos comuns, mas o SHO era o único a contar com câmbio manual, e o motor quatro cilindros também dava adeus, o V6 de 3 litros e o V6 de 3.8 litros continuava sem alterações no mercado americano e o SHO mantinha o V6 de 3 litros e 24 válvulas com 223CV e lógico as alterações visuais com grade, spoleirs saias e aerofólio.
A segunda geração era uma ampla reforma visual da primeira e os motores agora eram apenas os V6 de 3 litros e V6 de 3.8 litros ambos com 141CV e o 3 litros mais tarde foi a 142CV.

A Wagon(Perua) também chegava a segunda geração e os mesmos motores do sedã.

O Esportivo SHO mantém o V6 de 3 litros, 24 válvulas com 223CV e mais tarde o V6 de 3.2 litros também com a mesma potência:223CV.
Em outubro de 1992 na linha 1993 é vez do SHO ganhar o automático de quatro marchas e trouxe com ela junto o Ford SHO V6 de 3.2 litros e 24 válvulas, o curso foi mantido, mas o diâmetro foi a 92mm o que totalizavam 3191cm3, taxa de compressão de 9,8:1 e com isso gerava 29.7KGFMa4800RPM e 223CVa6200RPM, em outubro de 1993 na linha 1994 o V6 de 3 litros e 12 válvulas ganhava mais torque e com isso gerava 22.9KGFMa3250RPM e 142CVa4350RPM e o V6 de 3.8 litros e o resultado dessas mudanças foi a liderança entre os carros de passeio nos EUA.
Em outubro de 1994 na linha 1995 o L dá o seu adeus e o GL virava versão de entrada, mas a SE estreava como versão intermediária dos modelos família da Ford e ele ficou sem alterações e estreava a minivan Windstar que media 5.11metros de comprimento, 1.91metros de largura, 1.73metros de altura e longos 3.07metros de entre - eixos, apenas câmbio automático de quatro marchas e de início apenas uma opção de motor: O Essex V6 de 3.8 litros que é o mesmo do Taurus, mas na minivan gerava 30.4KGFMa3000RPM e 157CVa4000RPM e disponível nas versões GL e LX.
A Minivan Windstar chegava ao mercado americano com os motor V6 de 3.8 litros com 157CV e mais tarde esse motor vai a 203CV e ganhava o V6 de 3 litros com 152CV.
Em outubro de 1995 na linha 1996 chegava a nova geração do Taurus com linhas todas ovais,  só não teve pneus ovais por que teria problemas de dirigibilidade, como sempre duas opções de carroceria: sedã e perua(Wagon) o sedã foi vendido no Brasil no final dos anos 1990, a Wagon media 5.07metros de comprimento e as dimensões eram mantidas, apenas câmbio automático de quatro marchas para todos os modelos, disponível em quatro versões de acabamento para o sedã: G, GL,LX e o esportivo SHO e para a perua apenas GL e LX estavam disponíveis, nos motores o sedã agora tinha três opções de motor e a perua duas, o Vulcan V6 de 3 litros e 12 válvulas foi mantido, mas agora gerando 23.4KGFMa3250RPM e 147CVa5200RPM, o Essex V6 de 3.8 litros dava adeus, era substituído pelo Duratec Cyclone V6 de 3 litros e 24 válvulas é o mesmo do modelo vendido no Brasil que gerava 24.9KGFMa5400RPM e 203CVa5750RPM uma unidade bem mais moderna e o esportivo SHO trocava o V6 Ford SHO que era basicamente um Vulcan com cabeçote de 24 válvulas e duplo comando de válvulas no cabeçote, pelo Duratec Cyclone V8 de 3.4 litros e 32 válvulas, embora também auxiliado pela Yamaha é basicamente um Duratec Cyclone 2.5V6 usado no Mondeo/Countour com dois cilindros a mais, o seu diâmetro é de 82.4mm e o curso é de 79.5mm o que totalizavam 3392cm3, a sua taxa de compressão é de 10:1 e com isso gerava 31.8KGFMa4800RPM e 238CVa6100RPM o problema é que foram aplicar um V8 a tração dianteira..., afinal teria que ser mais potente que o antigo e essa foi a solução...., já minivan Windstar ganha alterações nos motores, na entrada ela ganhava a opção do Vulcan V6 de 3 litros que agora gerava 23.5KGFMa3250RPM e 152CVa5000RPM e taxa de compressão de 9,3:1 e o Essex V6 de 3.8 litros também passava por alterações para gerar 31.8KGFMa3000RPM e 203CVa5000RPM.
O Taurus ganhava linhas ovais e os motores agora eram o V6 de 3 litros e 12 válvulas com 147CV e o V6 de 3 litros e 24 válvulas com 203CV.

A Wagon(Perua) chegava ao mercado ovalada e os mesmos motores do sedã.

O Esportivo SHO chegava ao mercado com motor V8 de 3.4 litros e 238CV.
Em outubro de 1996 na linha 1997 nada mudava nos modelos, em outubro de 1997 na linha 1998 as versões G e GL são substituídas pelo SE e a minivan Windstar ganhava nova grade dianteira e lembrando que no ano que ele ganhou o visual ovalado ele entregou a liderança de vendas para o Toyota Camry que até hoje é o carro de passeio mais vendido do mercado americano.
                   A Windstar ganhava nova grade dianteira e os motores eram mantidos.
Em outubro de 1998 na linha 1999 nada muda, em outubro de 1999 na linha 2000 a Windstar passava a ser feita em outra plataforma e o Taurus ganhava nova grade dianteira, para - choques e faróis e no caso do sedã novas lanternas e tampa do porta-malas, a versão esportiva SHO dava adeus e junto com ela o V8 de 3.4 litros também dava adeus, e agora as versões de acabamento eram SE, LX,SES e SEL, sempre com câmbio automático de quatro marchas e os motores eram mantidos o V6 de 3 litros e 12 válvulas da família Vulcan só que agora gerando 25.6KGFMa3950RPM e 157CVa4900RPM e o V6 de 3 litros e 24 válvulas da família Duratec Cyclone e as versões estavam distribuídas assim: SE e LX com o 3 litros e 12 válvulas, a SES vinha com o V6 de 3 litros e 12 válvulas e o V6 de 3 litros com 24 válvulas e o SEL apenas com o V6 de 3 litros e 24 válvulas.
Nova grade dianteira, faróis, para - choques e novas lanternas é o Taurus de quarta geração com motores V6 de 3 litros com 157CV e o V6 de 3 litros e 24 válvulas com 204CV.

Aqui a Wagon(Perua) que só mudou a dianteira.
Em outubro de 2000 na linha 2001 nada muda, em outubro de 2001 na linha 2002 nada muda, em outubro de 2002 na linha 2003 nada muda, em outubro de 2004 na linha 2005 o sedã ganhava nova grade dianteira e sem alterações nos motores e na única opção de câmbio disponível.
Nova grade dianteira e manteve os motores, mais tarde apenas o V6 de 3 litros e 12 válvulas com 155CV é mantido.
Em outubro de 2005 na linha 2006 a Wagon(Perua) dá adeus, mas o sedã seguia vivo, apenas o V6 de 3 litros da família Vulcan com 155CV e com o lançamento do Fusion e do Fivehundred que mais tarde herdaria o seu nome e o Taurus feito na plataforma D186 dava o seu adeus.
A HOJE EXTINTA MERCURY TAMBÉM JÁ TEVE seu clone do Taurus e o clone do antigo LTD feito na plataforma Fox, o seu nome era Marquis ele vinha com os motores Ford Georgia OHC 2.3(esse fabricado no Brasil) e o Essex V6 de 3.8 litros ambos já citados no LTD.
O Marquis versão Mercury do LTD com motores  quatro cilindros 2.3  e o Essex V6 de 3.8 litros já citado no LTD.
Em outubro de 1985 na linha 1986 chegava o Sable, ele tinha diferente do Taurus grade dianteira, faróis e para - choques e lanternas traseiras , no resto era igual, ele chegava com duas opções de câmbio: automática de três ou quatro marchas, duas opções de acabamento: LS e GS e duas opções de motor, a primeira era o quatro cilindros 2.5 HSC já citado no Taurus e a segunda era o V6 de 3 litros da família Vulcan também já citado no Taurus e assim ele segue o esquema do Taurus: motor e tração dianteiros, o câmbio manual não estava disponível para o modelo da Mercury e além do sedã, ele chegava na versão perua(Wagon) e as medidas eram as mesmas do Taurus.
O Sable chegava ao mercado de início com o quatro cilindros 2.5 e o V6 de 3 litros, mais tarde veio V6 de 3.8 litros e o quatro cilindros 2.5 dá adeus.

Aqui a carroceria perua(Wagon).
Em outubro de 1986 na linha 1987 diante das baixas vendas o motor quatro cilindros 2.5 dá o seu adeus e a reboque o câmbio automático de três marchas, a única opção agora era o V6 de 3 litros da família Vulcan, em outubro de 1987 na linha 1988 a reboque do Taurus ele recebe o V8 de 3.8 litros da família Essex já citado no Taurus, afinal era um pedido de mais torque dos americanos e ele seguiu sem alterações até outubro de 1991 quando chegou a ampla reforma do modelo.
A SEGUNDA GERAÇÃO DO SABLE É UMA AMPLA REFORMA VISUAL DO PRIMEIRA com novos faróis, grade, para- choques, lanternas, capô e tampa do porta - malas, agora a seção traseira era igual ao irmão Taurus, apenas com câmbio automático de 4 marchas e duas opções de motores: o Vulcan V6 de 3 litros e o Essex V6 de 3.8 litros ambos são os mesmos do Taurus da época ou seja a onde o Taurus foi o Sable foi atrás e tem mais um que vai atrás dele, mas isso é depois.
Nova grade dianteira, faróis e para - choques no Sable e seção traseira igual ao Taurus e os motores são os V6 de 3 litros e 3.8 litros ambos já citados no Taurus de segunda geração.

 
Aqui a Sable Wagon com lanternas igual a Taurus Wagon e os mesmos motores do sedã.
E ele seguiu sem alterações no mercado até outubro de 1995 quando chegou a terceira geração.
A TERCEIRA GERAÇÃO É NA VERDADE A SEGUNDA, MAS MANTÉM A PLATAFORMA
O visual oval do Taurus se repetiu no irmão e inclusive a única alteração é a grade dianteira, como sempre única opção de câmbio: automático de 4 marchas e duas opções de motor: o V6 de 3 litros e 12 válvulas da família Vulcan é mantido com alterações já citadas no Taurus e o V6 de 3.8 litros da família Essex dá lugar ao Duratec Cyclone V6 de 3 litros e 24 válvulas já citados no Taurus.
O Mercury Sable agora só mudava a grade em relação ao Taurus e o V6 de 3 litros e 12 válvulas é mantido e estreia o V6 de 3 litros e 24 válvulas para o modelo.

Aqui a Sable Wagon que só mudava a grade em relação a perua Taurus.
E ela seguiu sem alterações e com as vendas caindo, aliás o próprio Taurus perdeu a liderança entre os carros de passeio e os irmãos caem junto nas vendas e em outubro de 1999 na linha 2000 mais novidades para o  modelo da Mercury, como o Taurus mudou eles foram juntos.
A ÚLTIMA REFORMA DE ESTILO NESSA PLATAFORMA que os americanos chamam de quarta geração, ele tem apenas a grade diferente do Taurus, mas o próprio Taurus mudou muita coisa e ele foi junto, como sempre o Sable está disponível com câmbio automático de quatro marchas e duas opções de motores V6 de 3 litros, o primeiro é o 12 válvulas da família Vulcan já sido no Taurus e o segundo é o 24 válvulas da família Duratec Cyclone os mesmos já citados no Taurus.
Nova grade dianteira para o Sable e desta vez diferente do Taurus e os motores V6 de 3 litros com 12 e 24 válvulas eram mantidos.

Aqui a Wagon que só teve alterações na dianteira.
E lembrando que ele só estava disponível nas versões LS e GS desde o início da carreira e seguiu sem alterações até outubro de 2003 na linha 2004 quando o sedã ganhou nova grade dianteira.
O Sable ganhava nova grade dianteira e mantinha os motores, mais tarde o V6 de 24 válvulas e 3 litros dava adeus.
Em outubro de 2004 na linha 2005 nada muda, em outubro de 2005 na linha 2006 a Wagon dava adeus e o sedã ficava vivo apenas com o V6 de 3 litros e 12 válvulas já citado no Taurus e em junho de 2007 ele dá  adeus junto com o Taurus e é substituído em definitivo por Milan e Montego, só que o nome Sable volta no Montego reestilizado em outra plataforma e mais tarde a Mercury é extinta.
A LINCOLN SEMPRE TEVE MODELOS MAIS LUXUOSOS DA FORD e o caso do Continental é algo interessante, ele já teve o chassi do Galaxie em duas gerações, uma base própria e depois antes de migrar para ser do Taurus ,ele usava a plataforma Fox de tração traseira, única opção de câmbio: automático de quatro marchas e única opção de motor o nosso velho conhecido Windsor V8 de 5 litros(na verdade 4.95) usados no Brasil em Galaxie e Maverick, só que lá já estava com injeção eletrônica multiponto e com isso gerava 37.3KGFMa2000RPM e 152CVa3200RPM.
O Lincoln Continental feito sobre a plataforma Fox com motor V8 de 5 litros(na verdade 4.95) e 152CV.
MAS  NA LINHA 1988 lançada em outubro de 1987 uma mudança radical, ele agora era feito na plataforma D 186 que é a desse artigo e com isso ele passava a tração dianteira, ele media 5.21metros de comprimento, 1.85metros de largura, 1.41metros de altura e 2.77metros de entre -eixos , note que ele foi radicalmente modificado em relação ao Taurus, o câmbio é sempre automático de quatro marchas e a única opção de motor é o Essex V6 de 3.8 litros já citado no Taurus, assim como suspensão, freios e direção, obviamente a suspensão com calibragem mais macia ainda.
O Continental feito na plataforma do Taurus e o motor é o Essex V6 de 3.8 litros já citado no Taurus e mais tarde vai a 157CV
Em outubro de 1989 na linha 1990 nada muda, em outubro de 1990 na linha 1991 o motor Essex V6 de 3.8 litros passava por alterações para gerar o mesmo número de torque e potência já citado na minivan Windstar, mas no sedã da Lincoln o torque chegava a 2200RPM.
Em outubro de 1991 na linha 1992 ele ganhava nova grade dianteira, faróis e para- choques e junto com as alterações visuais, o motor Essex V6 de 3.8 litros ganhava alterações para gerar 31.1KGFMa3000RPM e 162CVa4400RPM.
Ele ganhava nova grade dianteira e faróis e o V6 de 3.8 litros agora gerava 162CV.
Vale lembrar que o motor Essex desse artigo era feito no Canadá, assim como das nossas F250 V6 á gasolina, em outubro de 1992 na linha 1993 nada muda, em outubro de 1993 na linha 1994 nada muda, em outubro de 1994 na linha 1995 ele ganhava uma nova geração com linhas mais arredondadas como era tendência do grupo Ford na época, ele media 5.24metros de comprimento, 1.82metros de largura e manteve a altura e o entre - eixos, o câmbio é automático de quatro marchas e mais uma aplicação de V8 em tração dianteira, era o Ford Modular inTech(nas picapes ele se chamava Triton)  com bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por corrente metálica e 32 válvulas, o seu diâmetro é de 90.2mm e o curso é de 90mm o que totalizavam 4601cm3, a sua taxa de compressão é de 9,8:1 e dotado de injeção eletrônica multiponto ele gerava 36.6KGFMa4750RPM e 264CVa5750RPM era um bom motor, mas em tração dianteira ficava complicado, mas enfim era preciso diferenciar bem o Lincoln do irmão Ford.
A Nova geração do Continental chegava ao mercado parece um "Mini Town Car" mas com tração dianteira e o motor V8 de 4.6 litros e 32 válvulas que gerava 260CV.
Em outubro de 1995 na linha 1996 nada muda, em outubro de 1996 na linha 1997 nada muda, em outubro de 1997 na linha 1998 nada muda, em outubro de 1998 na linha 1999 nada muda e em outubro de 1999 na linha 2000 ele ganhava nova grade dianteira, faróis e para -choques dianteiros, mas o motor V8 de 4.6 litros e 32 válvulas era mantido.
Nova grade dianteira, faróis e para-choque dianteiro e o motor V8 de 4.6 litros e 32 válvulas era mantido.
Em outubro de 2000 na linha 2001 nada muda, em outubro de 2001 na linha 2002 nada muda e em outubro de 2002 na linha 2003 ele dá o seu adeus, substituído em definitivo pelo LS que havia sido lançado dois anos antes.
ALGUNS AMERICANOS TOMARAM RUMO A EUROPA NOS ANOS 1990 ALÉM do Mercury Cougar que se tornou Ford Cougar(o modelo da plataforma CDW27 e não dos anos 1960), a Ford europeia três anos antes em outubro de 1994 decidiu importar da Matriz a minivan Windstar, ela chegava ao velho mundo apenas com câmbio automático de quatro marchas e o motor era o V6 de 3 litros da família Vulcan que gerava 22.6KGFMa3500RPM e 148CVa5000RPM.
              A Windstar chega ao mercado europeu com motor V6 de 3 litros e 148CV.
Em outubro de 1995 na linha 1996 nada muda, em  outubro de 1996 na linha 1997 nada muda, em outubro de 1997 na linha 1998 nada muda, em outubro de 1998 ela deixa de ser importada dos EUA.
O TAURUS TEM UMA HISTÓRIA CURIOSA COM A AUSTRÁLIA NOS ANOS 1980 diante do envelhecimento da plataforma do Falcon, a Ford local pediu um substituto para a matriz e essa ofereceu o Taurus, mas o australianos rejeitaram e partiram para fazer plataforma própria(a EA26 dos modelos 1988-1998), mas  em outubro de 1995 na linha 1996 o Mercury Sable passou a ser vendido na Austrália, como Ford Taurus, ele vinha apenas na versão Ghia, com câmbio automático e única opção de motor: o Duratec Cyclone V6 de 3 litros e 24 válvulas que gerava 27.6KGFMa4500RPM e 203CVa5750RPM ele ficava numa encruzilhada complicada, já que lá eles tinham o Falcon a disposição e fora que o modelo americano era de tração dianteira.
O Mercury Sable passa a ser vendido na Austrália com o nome de Ford Taurus e o motor V6 de 3 litros e 24 válvulas com 203CV.
Como era de se esperar as vendas não eram boas, em outubro de 1996 na linha 1997 nada muda, em outubro de 1997 na linha 1998 nada muda e em outubro de 1998 na linha 1999 ele dá adeus do mercado australiano.

O Taurus foi o carro mais vendido dos EUA, chegou ao Brasil como carro de luxo, mas nos EUA foi tão versátil a ponto de dar origem a uma minivan e usar motores de quatro cilindros, V6 e V8 e lógico tem as versões SHO também, embora a última com motor V8 e a última geração do Lincoln Continental com motor V8 e fora que foi o carro mais importante para a Ford americana durante a década de 1990.




 


 
 
 
 
 
 

 

 

 

 
 




  

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