A primeira e a segunda geração do Subaru Sambar: A vida Kombi "japonesa"

O "KEI-UTILITÁRIO" FOI A KOMBI DOS JAPONESES NA PRIMEIRA E SEGUNDA GERAÇÃO.

A Subaru estava tendo sucesso no 360 considerado o "Fusca japonês". Muitas empresa pediram uma versão de Carga do 360, aliás algo comum no Japão são os "Kei-Utilitários", temos o exemplo da Towner vendida no Brasil nos anos 1990: derivada do Daihatsu Hijet só que ampliada a cilindrada para 800cm3.

O PROJETO: O Plano era utilizar a plataforma do 360, mas a marca no final optou por um chassi tipo escada próprio, já que o 360 era monobloco, algo inverso do que ocorreu com a Kombi em relação ao Fusca, afinal o Fusca era chassi separado e a Kombi era monobloco, mas o que pode ser aproveitado do 360 veio que já vamos detalhar no decorrer do artigo.

A PRIMEIRA GERAÇÃO CHEGA AO MERCADO: Ela chega em outubro de 1960, apenas como Van e Furgão, o curioso era a porta do motorista e passageiro "suicida" e a traseiras comuns, ela media 2.99 metros de comprimento, 1.30 metros de largura, 1.52 metros de altura e 1.67 metros de entre - eixos, o câmbio era manual de três marchas herdado do 360, o motor dois cilindros em linha, dois tempos refrigerado á ar 0.4 da família EK também vinha do Subaru 360. O diâmetro era de 61.5mm e o curso era de 60mm o que totalizavam 360cm3, a sua taxa de compressão era de 6,5:1 e com isso gerava 3KGFM a 3000RPM e 18 CV a 4700RPM, A sua suspensão era independente nas quatro rodas com barra de torção no lugar  das molas, sendo Braços arrastados na dianteira e braços oscilantes na traseira, também herdados do 360, Os freios a tambor nas quatro rodas e a direção setor e rosca sem fim.
A Sambar chega ao mercado com motor dois cilindros 0.4 dois tempos refrigerado á ar com 18CV

Em outubro de 1961 na linha 1962 nada muda, em outubro de 1962 na linha 1963 nada muda, em outubro de 1963 na linha 1964 nada muda, em outubro de 1964 na linha 1965 sem alterações

A SEGUNDA GERAÇÃO DA SAMBAR CHEGA EM JANEIRO DE 1996: Mantendo a mesma plataforma, só que agora o entre - eixos cresce: vai a 1.75 metros, o comprimento se mantém, assim como largura e a altura vai a 1.53 metros, além de Furgão e Van, ela ganha a versão picape, já o motor dois cilindros dois tempos refrigerado á ar passou a gerar 20CV a 4700RPM acompanhando o  360. Suspensão, freios e direção não mudavam, assim com o câmbio manual de três marchas.
A Segunda geração da Sambar trouxe a picape e o motor dois cilindros 0.4 dois tempos refrigerado a ar passa a gerar 20CV.

Aqui na versão Van com o mesmo motor.

Em outubro de 1966 na linha 1967 sem alterações, em outubro de 1967 na linha 1968 nada muda, em outubro de 1968 na linha 1969 nada muda, em outubro de 1969 na linha 1970 ela ganha uma grade dianteira inspirada no Leone que é puro enfeite, afinal o motor é refrigado a ar e a Subaru trouxe mudanças no motor que passou a gerar 25CV a 5500RPM e aumento da taxa de compressão para 7,5:1 e no resto sem alterações.
Grade dianteira inspirada no Leone e o motor dois cilindros refrigerado a ar vai a 25CV.

Em outubro de 1970 na muda, em outubro de 1971 na linha 1972 nada muda, em outubro de 1972 na linha 1973 nada muda e em fevereiro de 1973 chegava a terceira geração que apesar de manter o motor na traseira, inseria uma plataforma nova, mas aí já é outra história.


Se o 360 foi o "Fusca japonês", a Sambar de primeira e segunda geração é a "Kombi japonesa" pode ver o visual dela foi fortemente inspirado nela, tanto que muitos japoneses o transformam em "Kombi", mas de fato mesmo não podem usar a base do 360, usou motores, freios, suspensão e direção deste.



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