GMC 6-100/6-150: O último leve da GMB *

O ÚLTIMO LEVE DA GMB TEVE A FRENTE DE SEU TEMPO.

* nessa matéria só estarão os modelos derivados da picape Silverado.

Em outubro de 1995 a GMB decide parar a produção de caminhões Chevrolet no Brasil, o 6000 que vinha da Argentina era nomeado 6000 e com isso ele virou GMC 6-100 e 6-150 só que ele é bem raro até  em fotos(mas será abordado na futura matéria dos últimos Chevrolet) e aí a GM decide criar a marca GMC o que para muitos(inclusive para o autor do artigo foi um erro estratégico).

A CHEGADA AO MERCADO: Ele chegava ao mercado em março de 1997 ainda importado da Argentina, mas ao contrário de outros modelos sem pagar imposto de importação(já que vinham do Japão e dos EUA dependendo do modelo),  ele chegou nos modelos 6-100 e 6-150, o câmbio era manual de cinco marchas para ambos, só que no 6-150 era fabricado pela Eaton e o 6-150 era fabricado pela ZF, duas opções de motores para o 6-100 vinha o quatro cilindros Maxion S4 4 litros, o seu diâmetro é de 100mm e o curso é de 127mm o que totalizavam 4000cm3, a taxa de compressão é de 18,5:1 , dotado de bomba injetora de atuação direta gerava 28KGFM a 1400RPM e 90CV a 2800RPM era o mesmo da Silverado, mas com um pouco mais de torque(bem pouco alías) e o 6-150 vinha com o Seis Cilindros MWM Sprint 4.2 litros, 18 válvulas com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, comando de válvulas no cabeçote acionado por corrente metálica, 3 válvulas por cilindro, o seu diâmetro é de 93mm e o curso é de 103mm o que totalizavam 4198cm3, a sua taxa de compressão é de 17,5:1 dotado de turbo, intercooler e bomba injetora ele gerava 43KGFM a 1800RPM e 148CV a 2900RPM até hoje é o único caminhão leve com motor seis cilindros turbo diesel fabricado no país, afinal só tivemos V8 á gasolina(F-350, Dodge D400) e os quatro cilindros á diesel. curiosamente o motor seis cilindros é o mesmo da Silverado da época só que na picape era mais potente e também a versão quatro cilindros desse motor(o 2.8) foi parar na S10 de 2000 até 2011. A sua suspensão utilizava amortecedores hidráulicos, na dianteira é Independente por braços duplos triangulares com molas helicoidais e na traseira eixo rígido com feixe de molas, dá para ver que só ele e o rival F-4000 tinham suspensão independente na dianteira e a segunda geração do Delivery foi ter agora. Os freios são discos ventilados na dianteira e tambores na traseira, dá para ver que está bem á frente do seu tempo mesmo, inclusive discos na dianteira é bem raro num caminhão. Infelizmente não consegui achar o volume do tanque, mas considerando que o D-40/6000 era 105 litros é bem por aí.

O 6-100 com motor quatro cilindros 4 litros e 90CV e tinha 6-150 com o seis cilindros 4.2 Turbo Diesel de 148CV.

Vale lembrar que todos os motores são á diesel. em outubro de 1997 na linha 1998 ele passava a ser feito no Brasil junto com os GMC maiores e assim a GM transfere a produção do leve de volta para o Brasil. Em outubro de 1998 na linha 1999 nada muda. Em Outubro de 1999 na linha 2000 nada muda, em outubro de 2000 na linha 2001 nada muda. Em outubro de 2001 sem novidades na linha 2002 e era o começo do fim: Fevereiro a GM desativa a fabricação de caminhões por causa do dólar(afinal os outros caminhões dependiam de motores importados) e o único GMC que tinha motor nacional pagou a "conta" e acabou indo junto.


O GMC 6-100/6-150 foi um leve interessante: suspensão independente na dianteira, motor de seis cilindros turbo diesel e freio á disco na dianteira, pena que todos esses avanços não foi o suficiente para decolar nas vendas, lembrando que o mercado já começava a virar a favor dos cara-chatas.




Comentários

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    1. opa aí não sei, mas é bom ver o aspirado é o mesmo da D20 diesel aspirada e o turbo é o mesmo da Silverado seis cilindros turbo diesel, sinceramente eu não sei.

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  2. Já vi um desses com cabine dupla em Florianópolis, mas era adaptação, as janelas traseiras eram de correr ao invés de abaixar. Chegaram a ser usados até alguns como ambulância em Florianópolis, lembro que o hospital universitário tinha alguns, e a primeira ambulância que eu vi com grafismos antigos do SAMU foi um desses, mas por pouco tempo até chegarem os furgões Iveco Daily com os grafismos do SAMU que seguem em uso até hoje. Ainda vejo alguns sendo usados para carregar grupos geradores.

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    1. Sim, era comum adaptar esses caminhões, mas o Iveco Daily me parece mais adequado a esse uso.

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