De volta ao futuro: nossa fauna automotiva a 30 anos atrás!(Parte 1)



                     VEJA COMO ERA A NOSSA FAUNA AUTOMOTIVA A 30 ANOS ATRÁS.
Mas cara por que uma Kombi e não um Delorean? simples: A Kombi foi produzida no Brasil e o Delorean não e além do mais foi o carro usado dos terroristas, mas ela vai ser muito citada.
  Lógico é muito fácil falar com a ótica de hoje por que eles erraram e acertaram no de volta para o futuro, afinal em 1985 quem previa algo durante 30 anos? e no Brasil então? é mais díficil prever o que vai ocorrer a cinco anos, imagine a 30 anos.
   Pois bem na primeira versão do Filme eles foram até 1955 e em 1955 no Brasil carro era tudo CKD ou importado e ambos caros, pode ver fotos da época: São Paulo é vazia quase de carros e aí veio a produção nacional e aí começaram os congestionamentos , em 1985 o nosso mercado era fechado as importações só exista o "Clube dos 4+Gurgel+Toyota+Fora de série"  e então vamos ver como era?
                                                         CHEVROLET(GM)
                                                          CHEVETTE HACHT
MOTORES: 1.6 (CHEVROLET 1600)
POTÊNCIA: 69-72CV
Mesmo sendo o produto de entrada da GMB era pouco vendido, versões Básica, L e SL eram disponíveis, nos motores apenas o 1.6 em versões á gasolina com 69CV, á álcool com 72CV e dupla carburação com 72CV e além dos manuais de quatro e cinco marchas, tinha o automático de três marchas e o seu motor era herdeiro do próprio Chevette que estreou em 1973 em cilindrada 1.3
                                                             CHEVETTE
MOTORES: O MESMO DO HACHT
POTÊNCIA: A MESMA DO HACHT
Ele era o produto mais vendido da linha Chevette, mas não era o mais vendido da GM(abaixo vou citar) tinha as mesmas opções mecânicas do Hacht, mas tinha opções de carroceria de duas e quatro portas, aliás o duas portas tinha já 12 anos de estrada e o quatro portas foi lançado em 1978 e como toda a família Chevette: motor longitudinal e tração traseira.
                                                                   MARAJÓ
MOTORES: O MESMO DO HACHT
POTÊNCIA: A MESMA DO HACHT
Ela era a perua de entrada da GM, aliás a única da sua categoria com motor longitudinal e tração traseira, sempre com duas portas, aliás fazia cinco anos de estrada, a mesmas opções mecânicas do hacht também e aliás vendeu menos que o sedã.
                                                                 CHEVY
MOTORES: O MESMO DO HACHT
POTÊNCIA: A MESMA DO HACHT
Ela era a picape leve da GM nacional, aliás a última a entrar no segmento, as opções mecânicas são as mesmas do Hacht e ninguém imaginaria que 30 anos depois ela seria a única picape nacional derivada de carro de passeio com tração traseira.
                                                           MONZA HACHT
MOTORES: 1.6 E 1.8(FAMÍLIA II)
POTÊNCIA:74CV ATÉ 106CV
O Monza tinha a base mais moderna do país no mercado nacional e o motor mais moderno do país na época a ponto do Família II 1.6 ser exportado para toda Europa e o 1.8 ir para os Estados Unidos e inclusive até versão Turbo no 1.8, mas vamos ao modelo nacional o Hacht tinha as versões de acabamento: Básica, SL/E e S/R(esportiva) três opções de câmbio: manual de quatro marchas(exclusivo do 1.6) manual de cinco marchas sendo com relações curtas no S/R e nos motores a entrada era o Família II 1.6 sendo que o modelo á álcool gera 74CV e o modelo á gasolina gerava 75CV e no S/R tinha o Família II 1.8 com carburador de corpo duplo que gerava 96CV na versão á gasolina e 106CV na versão á álcool e no meio tinha o 1.8 com carburador de corpo simples que gerava 86CV e o modelo á álcool que gerava 86CV e apenas hacht de duas portas que era uma exclusividade nossa já que o Ascona Alemão e o Cavalier inglês tinham o hacht de quatro portas apenas como opção para eles, além é claro dos sedãs.
                                                          MONZA
MOTORES: OS MESMOS DO HACHT COM EXEÇÃO DO S/R  QUE TINHA DUPLA CARBUAÇÃO.
POTÊNCIA:74CV ATÉ 96CV
O Monza Sedã tinha a mesma mecânica do Hacht com exceção do 1.8 de carburador de corpo duplo que viria depois, mas ele não era apenas o mais vendido da GM e sim o carro mais vendido do país, ele vinha na carroceria de duas ou quatro portas, as versões de acabamento eram "Básica" e SL/E durante a década de 1980 ele sempre vendeu mais que os seus rivais diretos.
                                                               OPALA
MOTORES: 2.5 E 4.1(IRON DUKE E STOVEBOLT TERCEIRA GERAÇÃO)
POTÊNCIA:82CV ATÉ 134CV
O Opala era o único carro ter opção de motor acima de quatro cilindros, ele estava disponível em três opções de acabamento: Básica, Comodoro e Diplomata, em duas opções de carroceria: sedã de quatro portas e cupê de duas portas, quatro opções de câmbio: manual de três marchas com alavanca na coluna, manual de quatro marchas, manual de cinco marchas(opcional para os quatro cilindros) e automático de três marchas e nos motores a oferta começava pelo Iron Duke 151 de 2.5 litros á gasolina com 82CV e carburador de corpo simples, passava pelo 2.5 litros á álcool com 84CV, pelo 151 de 2.5 litros á álcool com carburador de corpo duplo e 88CV e o famoso seis cilindros em linha Stovebolt de terceira geração que gerava 118CV na versão á gasolina e carburador de corpo simples, 126CV na versão á gasolina com carburador de corpo duplo e 134CV na versão á álcool com carburador de corpo simples , dotado de motor longitudinal e tração traseira como era um estradeiro da época e o Opala já estava com 17 anos nas costas e mesmo assim mostrava ser um carro confortável.
                                                            CARAVAN
MOTORES: O MESMO DO SEDÃ
POTÊNCIA: AS MESMAS DO OPALA
A Perua do Opala não ganharia as quatro portas, mas ganharia a versão Diplomata em outubro de 1985 mais luxuosa, ela tinha a mesma mecânica do Opala e a mesmas opções de câmbio era a maior perua nacional da época e a mais potente, só não podia pegar o posto de perua mais luxuosa por que teve gente lançado perua com quatro portas.... e também vale um curiosidade: o motor quatro cilindros do Opala estreou em 1973 e o seis cilindros estreou junto com o Opala em  versão 230 de 3.8 litros e depois chegaria o 250 de 4.1 litros que foi mantido durante toda a carreira da família Opala.
                                                                SÉRIE 20(A E D)
MOTORES: 3.9 Á DIESEL E 4.1(PERKINS E STOVEBOLT)
POTÊNCIA:90CV E 134CV.
A picape grande Série 20 da GM era recém-lançada, apenas câmbio manual de cinco marchas, sendo que existia opções de chassi curto com 4.83metros de comprimento e 2.83metros de entre - eixos e o chassi longo com 5.32metros e 3.23metros de entre - eixos, nos motores a oferta começava pelo seis cilindros 250 de 4.1 litros á álcool já citado no Opala era a A20 e o Perkins 3.9 á diesel com 90CV e mesmo há 30 anos atrás ninguém imaginar que até hoje teria tantos fãs.
A História da Série 20 está aqui.
                                                           VERANEIO
MOTOR: 4.1
POTÊNCIA:134CV
A Veraneio mesmo com a chegada da Série 20 se manteve fiel a Série 10, mas no final daquele ano perdia  a opção do quatro cilindros 151 e só fica com o seis cilindros á álcool já citado no Opala era o produto mais antigo da GMB e sem mudanças até aquele outubro de 1985.
                                                           FIAT/ALFA ROMEO
                                                         ALFA ROMEO 2300 Ti
MOTOR: 2.3
POTÊNCIA:145-149CV
Bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por corrente metálica e freios á disco nas quatro rodas, ué? a 30 anos atrás? sim é o Alfa 2300 que disputava o posto de mais luxuoso do país(para muitos ele é com o fim do Galaxie), mas sofisticação acaba com plataforma herdada do Alfa 2000 JK, aliás era segunda base mais antiga do país, o câmbio sempre manual de cinco marchas e o motor 2.3 gerava 145CV na versão á álcool e 149CV na versão á gasolina e o ano seguinte seria seu último ano de produção e era o carro nacional mais potente da sua época.
A História dos Alfa Romeo nacionais.
                                                              147
MOTORES: 1.05 E 1.3(FIASA)
POTÊNCIA:52CV ATÉ 60CV.
O Primeiro  carro da Fiat no Brasil tinha suspensão independente nas quatro rodas era McPherson, mas na traseira vinha com feixe de molas, duas opções de câmbio: manual de quatro ou de cinco marchas, só que ambos engatavam quando queriam, eram duros e imprecisos, já os motores eram o Fiasa com bloco de ferro, cabeçote de alumínio e comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada, em 1985 os 1.nada eram penalizados com taxação maior e aí a Fiat para escapar teve o "1.zero e meio" ou 1050 que gera 52CV e tinha o 1300 á álcool que gerava 60CV e no meio o 1300 á gasolina com 58CV, lembrando que o 1050 era apenas á gasolina.
                                                                  PANORAMA
MOTORES: 1.3(FIASA)
POTÊNCIA:58CV-60CV
O 147 já tinha nove anos de estrada, a Perua já tinha três anos e tinha o facelift de dois anos atrás e apenas o motor Fiasa 1300 com opções á álcool e gasolina que são os mesmos do 147 e mesma opção de câmbio e era a única perua nacional com suspensão independente nas quatro rodas, ainda que com um feixe de molas na traseira.
                                                                    CITY
MOTORES:1.3(FIASA)
POTÊNCIA:58-60CV
A Picape derivada do 147 chegou com caçamba curta e 380KG, mais tarde veio uma reestilização e ampliação das dimensões e capacidade de carga para 500KG, a mecânica era o mesmo do 147, incluindo a suspensão era única picape nacional com suspensão independente nas quatro rodas na época, embora com feixe de molas na traseira e vinha apenas em uma versão de acabamento e no ano anterior havia ganho mais um facelift, curiosidade ou não: na mesma época que estreava o Uno.
                                                               FIORINO
MOTORES: 1.3(FIASA)
POTÊNCIA: 58-60CV
Se alguém dissesse que o furgão seria produzido em 2015 ninguém acreditaria, tudo bem que não seria mais baseado isso todo mundo já começava a desconfiar, mas tirando isso ninguém acreditaria, a mecânica e inclusive a suspensão são as mesmas do 147 era único no seu segmento a concorrência mais próxima era formada pela Kombi num andar acima, levava 460KG na época.
                                                               UNO
MOTORES: 1.05 ATÉ 1.3(FIASA)
POTÊNCIA:52CV ATÉ 71CV.
A Fiat havia lançado o Uno um ano antes no Brasil, mas resolveu fazer concessões: trocou a suspensão traseira: a mola helicoidal deu lugar ao feixe de mola e o eixo de torção deu lugar a McPherson, ou seja o: o Nosso Uno tinha suspensão independente nas quatro rodas, duas opções de câmbio: manual de quatro ou cinco marchas herdados do 147 e temperamentais e os motores Fiasa 1050 e 1300 já citados no 147 para a versão SX uma versão com dupla carburação desse motor com 71CV com gasolina e 70CV na versão á álcool se alguém disse que o Uno seria fabricado em 2015 seria taxado de maluco e apenas carroceria de duas portas e as outras versões de acabamento eram S e CS.
                                                               PREMIO
MOTORES: 1.3 ATÉ 1.5
POTÊNCIA:58CV ATÉ 71CV
O  Premio fazia seis meses que havia sido lançado, apenas como sedã de duas portas, tinha o porta - malas como destaque, o câmbio era temperamental e o mesmo do Uno, o motor Fiasa 1300 foi herdado do 147, mas trouxe na versão topo de linha o Sevel 1500 que gerava 71CV e apenas á álcool importado da Argentina(se preferir Fiat ACT) com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada(de novo ela nos Fiat...) que inclusive seria famoso pela facilidade de girar rápido, quem diria que era o "AP dos argentinos" seria taxado de maluco de novo e duas versões de acabamento S e CS, sendo a última tinha a opção do 1.5.
                                                                   FORD
                                                               ESCORT
MOTORES: 1.3 ATÉ 1.6(CHT/RENAULT SIERRA/C)
POTÊNCIA:57CV ATÉ 86CV.
O Escort tinha quase de tudo moderno na época, era base mais moderna da Ford nacional e europeia, tinha suspensão Independente tipo McPherson nas quatro rodas com molas helicoidais e seis meses antes havia ganho a bela versão conversível XR3 e o moderno câmbio manual de cinco marchas(havia o de quatro marchas também), mas ela acabava aí, sobre o capô o velho motor herdado do Corcel e da Renault com bloco de ferro, cabeçote de alumínio e comando de válvulas no bloco acionado por varetas e corrente metálica, começava pelo 1.3 á gasolina com 57CV , passava pelo 1.3 á álcool com 63CV, o 1.6 á gasolina com 65CV e o 1.6 á álcool com 72CV e o 1.6 Formula á álcool com 83CV exclusivo do XR3 conversível e teto rígido e além do conversível ele tinha opção do hacht de duas ou de quatro portas e mais três versões de acabamento: L,GL e Ghia(essa a única de quatro portas).
                                                                CORCEL
MOTORES: 1.6(CHT/RENAULT SIERRA/C)
POTÊNCIA:65CV-73CV
O Corcel é uma herança da Willys-Renault, disponível apenas com duas portas, ele vinha nas opções de acabamento: L e GL, única opção de câmbio: manual de cinco marchas e os motores CHT 1.6 á gasolina com 65CV e álcool com 73CV que são os mesmos do Escort só por curiosidade , só que ele tem motor longitudinal e tração é dianteira e a suspensão traseira é por eixo rígido, mas com molas helicoidais.
                                                               BELINA
MOTOR: O MESMO DO CORCEL
POTÊNCIA: AS MESMAS DO CORCEL.
A Perua do Corcel sempre com opção de duas portas, já completava seus quinze anos de vida, o motor era o mesmo do Corcel, assim como suspensão e outros componentes mecânicos, ela estava disponível nas versões L e GL e duas opções de tração: dianteira ou integral só que na integral o câmbio era manual de quatro marchas e quem diria em 1985 que seria a única perua nacional com tração nas quatro rodas seria taxado de louco.
                                                              DEL REY
MOTOR:O MESMO DO CORCEL
POTÊNCIA:OS MESMOS DO CORCEL.
O Del Rey tinha acabamento caprichado e o único nacional a ter câmbio automático de programação eletrônica na época(mesmo com três marchas) além é claro do manual de cinco marchas, mas plataforma herdada do Corcel limitava muita coisa, inclusive até a suspensão foi mantida, o câmbio é manual de cinco marchas e o motor era o fraco para o seu porte 1.6(que se virava bem nos Escort "civil" também herdado do Corcel e o 2.3 seguia rumo a Argentina para equipar o Sierra, ele era disponível em sedã de duas ou quatro portas e nas versões de acabamento: GL, GLX e Ghia.
                                                         SCALA
MOTOR: O MESMO DO CORCEL
POTÊNCIA: AS MESMAS DO CORCEL.
A Scala era uma Belina com grife e nada mais que isso: ou seja tinha acabamento de Del Rey, mas mantinha as duas portas de Belina, o mesmo motor e o mesmo câmbio, mas tinha a opção do automático de três marchas do Del Rey talvez a única vantagem, ela estava disponível nas versões GL,GLX e Ghia e se faltava duas portas na Caravan, aqui falta motor e duas portas para se inserir como carro de luxo, tudo bem que isso é amenizado pela cultura da época, lembrando que a Renault 12 Break argentinas e francesas sempre tiveram quatro portas, assim como a Dacia 1300 Break.
                                                               PAMPA

MOTOR: OS MESMOS DO CORCEL
POTÊNCIA:AS MESMAS DO CORCEL.
Fazia pouco mais de três anos que a Pampa havia chegado ao mercado. a Picape derivada do Corcel teve entre - eixos alongado para 2.58metros e a suspensão traseira manteve o eixo rígido, mas trocou as molas helicoidais pelo feixe de molas, ou seja o jeito era picape grande e o sucesso era garantido, duas opções de câmbio: manual de quatro ou cinco marchas, sendo a de quatro marchas obrigatório na opção de tração 4x4, já o motor é o mesmo do Corcel e base foi herdada da Renault e se você fosse dizer que a Ford não teria uma picape leve a 30 anos atrás, você estaria internado no hospício, afinal era líder de mercado naquele ano e a própria Pampa havia ganho novas lanternas traseiras.
                                                       FORD F100/F1000
MOTORES: 2.3 ATÉ 3.9(GEORGIA, TRIFHTPOWER E MWM).
POTÊNCIA:86CV ATÉ 115CV
Naquele mês a Ford Série F nacional ganhava nova grade dianteira e faróis, até aí tudo bem, mas existiu descompasso entre novidades dois meses antes estreava o seis cilindros á álcool importado da Argentina. Mas antes vamos aos motores a oferta começava pelo quatro cilindros em linha de 2.3 litros da família Georgia com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada era o 2.3 OHC que estreou no mais que falecido Maverick e que gerava 17KGFMa2800RPM e 91CVa5000RPM(não andava e ainda bebia que era um beleza), agora sim o seis cilindros 221 de 3.6 litros importado da Argentina era o Triftpower ou "Falcon" já que o motor equipava o veterano sedã por aquelas bandas e com isso gerava 115CV e o MWM 3.9 á diesel que gerava 86CV e ninguém imaginava que haveria mais um descompasso de novidades.
                                                           VOLKSWAGEN
                                                            FUSCA
MOTORES: 1.6(BOXER REFRIGERADO Á ÁR).
POTÊNCIA:51CV-57CV
O Fusca já estava com mais de 26 anos de mercado no Brasil e a última atualização foi a estreia do motor Boxer 1600 á álcool refrigerado á ar que gerava 57CV, mas existia o modelo á gasolina com 51CV. A suspensão era independente por braços oscilantes, cambagem  positiva e barra torção, uma receita simples e robusta, mas de péssimo comportamento dinâmico, o motor e tração são traseiros.
                                                              GOL
 
 
 
MOTORES:1.6 ATÉ 1.8(BOXER REFRIGERADO Á AR E AP/EA827).
POTÊNCIA:51 ATÉ 105CV(REAIS).
Se você fosse dizer a 30 anos atrás que o Gol permaneceria em linha seria taxado de maluco, mas seria internado no hospício ao dizer que não teria um esportivo de verdade na linha e os motores começavam no Boxer 1600 á ar á gasolina com 53CV, tinha a opção á álcool com 51CV era mais fraca e nessa mesma época o EA 827 1.6 é alinhado aos Alemães e recebe o nome AP 1600 a versão á gasolina gerava 80CV e a versão á álcool 85CV e o AP 1800 S á álcool gerava "99CV" (na real era 105CV para pagar menos imposto) esse exclusivo do GT, além dele estava disponível nas versões BX,L,S e LS, a primeira apenas com motor á ar e o resto com motor 1.6 refrigerado á água e apenas opção de carroceria de duas portas, ou seja seria mais um motivo para te chamarem de louco e duas opções de câmbio: manual de quatro ou de cinco marchas(de série no GT e opcional nos 1.6 refrigerado á água).
                                                                VOYAGE
MOTORES:1.6(AP/EA 827)
POTÊNCIA:80-85CV
O Voyage compartilhava plataforma, freios, suspensão com o Gol e inclusive até motor  e o câmbio era manual de quatro marchas ou manual de cinco marchas, o motor era o mesmo do Gol e duas opções de carroceria: duas e quatro portas aliás foi o único da família do Gol quadrado a ter a opção das quatro portas, algo que não ocorreu com Hachtback e Perua e as versões eram L,S,LS e GLS(apenas quatro portas) se fosse dizer que ele daria adeus e depois voltaria ao mercado você seria internado no hospício mais perto da sua casa.
                                                                   PARATI
MOTORES: OS MESMOS DO VOYAGE
POTÊNCIA: AS MESMAS DO VOYAGE
Outra causa de te internarem no hospício era dizer que a Parati sairia de linha, líder do segmento de peruas na época, aliás como todos VW refrigerados á água da época herdam motor longitudinal e tração dianteira do Passat, nos motores eram os mesmos do Voyage e câmbio também e versões de acabamento idem. E você seria taxado de louco se fosse dizer que teria quatro portas durante a sua carreira, afinal era sempre com duas portas.
                                                            SAVEIRO
MOTORES: 1.6(BOXER REFRIGERADO A AR)
POTÊNCIA:51-53CV
Você seria taxado de louco se fosse dizer que a Saveiro seria fabricada e teria opção de cabine dupla(nem D20 na época tinha) câmbio manual de quatro marchas e o motor era apenas o  Boxer refrigerado á ar 1600 em versão á gasolina com 53CV e versão á álcool com 51CV e  como curiosidade a sua suspensão manteria o esquema de eixo de torção por molas helicoidais e a capacidade de carga é de 570KG e a Pampa leva 600KG, a Chevy leva 470KG e a City 500KG e as versões eram L,S e LS de acabamento é claro.
                                                          PASSAT
MOTORES: 1.6 ATÉ 1.8(AP/EA 827)
POTÊNCIA:80CV-94CV
O Passat já tinha 11 anos de mercado, mas mesmo assim ainda tinha uma certa "lenha para queimar" apenas câmbio manual de cinco marchas e as versões de acabamento eram GL Village, LSE Paddock e GTS, só que o LSE Paddock era o único de quatro portas e o resto era duas portas e nos motores GL e LSE vinham com motor AP 1600 de 80CV na versão á gasolina e 85CV na versão á álcool e o GTS vinha com o AP 1800 á álcool com 94CV e lógico havia especulações que ele seria aposentado, então você não seria taxado de louco.
                                                       SANTANA
MOTORES: 1.8(AP/EA 827)
POTÊNCIA: 90CV-94CV
O Santana havia sido lançado em 1981 na Alemanha, chegou em 1984 no Brasil com opção sedã de duas e quatro portas, três versões de acabamento: CS,CG e CD, duas opções de câmbio: manual de cinco marchas ou automático de três marchas e o motor era o AP 1800 que na versão á álcool era o mesmo citado no Passat e o modelo á gasolina gerava 90CV.
                                                      QUANTUM
MOTORES: OS MESMOS DO  SANTANA
POTÊNCIA: OS MESMOS DO SANTANA
As quatro portas permitiram que ele disputasse o posto de perua mais luxuosa nacional com a Caravan, já o motor e câmbio eram os mesmos do Santana e isso era tudo, afinal contra o seis cilindros da GM apenas as quatro portas e mais nada, as versões de acabamento e quatro portas era a única opção de carroceria disponível para a perua mais cara da Volkswagen da época.
                                                           KOMBI
MOTORES: OS MESMOS DO FUSCA
POTÊNCIA: OS MESMOS DO FUSCA
Se você fosse dizer que a Kombi teria motor refrigerado á água  e movido á gasolina você ia para um hospício nela mesmo e fora que o motor á diesel e a versão cabine dupla deram o adeus, se mantinha o Boxer refrigerado á ar igual do Fusca e o câmbio de quatro marchas, mas agora a suspensão era por braços arrastados, embora mantivesse a barra de torção, agora num esquema bem melhor que o do Fusca e outra causa para você ir para o hospício: dizer que teria concorrência mais moderna e que ela sairia de linha.
A História da Kombi está aqui.
                                                            GURGEL
                                                             X-12

MOTORES: O MESMO DO FUSCA
POTÊNCIA: OS MESMOS DO FUSCA.
O X-12 sempre foi o modelo mais vendido da Gurgel e o motor e tração traseiros herdados do Fusca e suspensão também, embora tenha o esquema Selectration e o câmbio manual de quatro marchas também herdado do Fusca.
                                                          XEF
MOTORES:O MESMO DO FUSCA
POTÊNCIA: O MESMO DO FUSCA
O XEF foi uma proposta de carro urbano com motor do Fusca, chassi do Fusca e tração traseira e o esquema Selecttracion era de série.
                                                           G800

MOTORES: OS MESMOS DO FUSCA
POTÊNCIA: A MESMA DO FUSCA.
O G800 é um caso á parte: a ideia era um carro elétrico, mas como o projeto não foi para frente e com isso a casca de um carro elétrico foi aproveitada para uma "rival" da Kombi, mas ele levava 800KG.
                                                           X15
MOTORES: OS MESMOS DO FUSCA
POTÊNCIA: OS MESMOS DO FUSCA
Esse carro tem aparência de um jipe militar é bem estranho, mas segue o esquema dos irmãos e os motores também e o câmbio também, mas tem boa altura do solo.
                                                              CARAJÁS.
MOTORES: 1.6 ATÉ 1.8(VOLKSWAGEN EA 827/AP)
POTÊNCIA:50CV ATÉ 92CV
O Carajás é o utilitário de chassi próprio da Gurgel, mas tem um porém: o câmbio original de quatro marchas para mandar a força para as rodas traseiras, mandou em vez de um cardã para o Tork Tube System(TTS) e aí ele quebra fácil e a própria caixa não aguentava o torque do AP 1800 e os motores eram o AP 1800 ainda na fase "Bielinha" que gera 86CV na versão á gasolina e 92CV na versão á álcool e o 1.6 á diesel de 50CV que vinha antes na Kombi á diesel ambos instalados na dianteira é claro e o estepe no capô a moda Land Rover.
                                                                   TOYOTA
                                                                BANDEIRANTE
Se você fosse dizer que a Toyota ia deixar de ser fabricante de um carro só, você seria louco e ainda por cima era o único que tinha tração integral com reduzida, se você fosse dizer que deixaria de ser fabricado no Brasil também seria louco e se você fosse dizer que a Toyota usaria motor próprio nele , você seria louco já que o motor era o Mercedes-Benz OM 314 de 3.8 litros que gerava 22KGFMa1500RPM e 85CVa2800RPM e era o Mesmo do Mercedes-Benz 608 D.
A História do Toyota Bandeirante.
                                                        ENGESA
                                                     ENGESA 4
MOTORES: 2.5(IRON DUKE VINDO DO OPALA 4 CILINDROS)
POTÊNCIA:82CV E 84CV
A Engesa fazia equipamentos militares para o exercito brasileiro e também jipes, mas ela havia entrada no mercado cívil dos fora de estrada, mas o Engesa 4 decidiu usar um motor conhecido: o 151 de 2.5 litros do Opala que tinha as mesmas potência e lógico o caso do Engesa a tração 4x4 era destaque do modelo fora de estrada.
                                                          MIURA


               
MOTOR: 1.8(AP/EA827)
POTÊNCIA:92CV
O Miura foi o primeiro carro gaúcho e o único na época, se você fosse dizer que a GM fabricaria carro no Rio Grande do Sul iam te internar no hospício, ele vinha com motor e tração dianteiros, o câmbio manual de cinco marchas era o mesmo do Santana e o motor é o EA 827 1.8 á álcool ou na sua primeira versão "Bielinha" que vibrava além da conta e que gerava 92CV e apenas á álcool era o único motor disponível para o modelo.
                                                         SANTA MATILDE
MOTORES: 2.5 E 4.1(IRON DUKE E STOVEBOLT DE TERCEIRA GERAÇÃO)
POTÊNCIA:76CV ATÉ 134CV
O Santa Matilde tinha chassi próprio, mas usava o motor do Opala e o visual parecido com o Mercedes-Benz, mas o 2.5 á álcool gerava 76CV era a versão anterior do Opala e o seis cilindros 250 de 4.1 litros á gasolina gerava 118CV e o álcool gerava 134CV e o curioso é que o motor á álcool veio nele antes do Opala(o seis cilindros) que já existia na picape Série 10 da época.
                                                           HOFFSTETTER
MOTORES: AP 1.8 TURBO Á ÁLCOOL(EA 827 EMPRESTADO DA VOLKSWAGEN)
POTÊNCIA: 140CV
Ele era um supercarro para nosso padrões, o motor era o AP 1800 S do Gol GT apenas á álcool, mas ganhava o Turbo e com isso passa a gerar 140CV era um aumento de potência de 41CV, mas se analisar que ele recebeu no mês o motor AP 1800 de biela longa( o "bielão") então é natural que esse motor 1.8 Turbo poderia estar com 146CV ou até 150CV e também usava suspensão dianteira de Chevette, a traseira do Passat invertida e freios á disco sólidos nas quatro rodas aliás só ele o Alfa Romeo 2300 tinham esse esquema de freios.
 
 
GLASPAC FAZIA RÉPLICAS, ENTÃO VOU DEIXAR FORA E A PUMA JÁ HAVIA FALIDO E SIDO COMPRADA NO ANO SEGUINTE.
 
                                                             SITUAÇÃO
                                                          CHEVROLET
A GM brasileira tinha o Monza em dia com visual, plataforma e motores no exterior a ponto de exportar motores, tinha dois carros de passeio com tração traseira e seus derivados e uma picape grande que era lançamento quase recente era a única a ter motor acima de quatro cilindros em carros de passeio com o Opala, mas o Opala estava três gerações atrás, embora o modelo E foi herdando a base do D e do C com melhoramentos: Suspensão McPherson na dianteira e direção por pinhão e cremalheira, mas o resto era igual ao Opala inclusive a suspensão traseira por eixo rígido, a base do Opala estava em dia com Alemanha, Austrália e Coréia do Sul , já a base do Chevette só estava em dia com os Estados Unidos, mas bem atrasada em relação a Alemanha, Coréia do Sul, Austrália e Japão, já que nos dois primeiros estavam com o Opel Kadett E recém-lançado que herda a base do D e o no caso de Austrália e Japão um novo projeto pela Isuzu e na Série 20 ela alinhava o chassi com os modelos americanos e no caso da Veraneio estava desatualizada em relação a Surbuban americana e no caso argentino a Série 20 alinhava chassi com eles, já que as picapes eram feitas pela Sevel.
                                                            FIAT/ALFA ROMEO
A Fiat tinha o Uno em dia com Itália, lógico que a família 147 estava desatualizada e o Alfa 2300 já fazia tempo que não era exportado para Europa, no mercado Argentino o 147 começava a ser feito lá.
                                                              FORD
A Base do Escort era alinhada com europeus e americanos, mas o motor era mais antigo(tirando o Kent/Valência de entrada) e no caso do motor a linha de passeio da Ford era o "CHT para todos", já Corcel, Del Rey, Belina e Pampa estavam desatualizados em relação a Renault francesa já que eles tinha o Renault 18, mas atualizado em relação a plataforma já que é a mesma do Renault 12, no caso a Ford brasileira contra a Argentina tem que espelhar dois lados: no lado Renault estava a meio caminho: mais atual que o próprio 12 deles e defasado em relação ao 18 e contra o Sierra da Ford Argentina é basicamente humilhação e os modelos estavam mais avançados que os modelos Dacia 1300 da Romênia, mas ainda assim tanto Renault 12,18, Corcel e Dacia 1300 ainda compartilhavam a mesma base, inclusive o Renault 18 e o seu cupê Fuego mantiveram a suspensão traseira por eixo rígido e os 2.44metros de entre - eixos e no caso das nossa Série F estava desatualizada em relação a plataforma, mas nos motores o seis bocas argentino deu uma alinhada com os americanos.
                                                               VW
Se de um lado existia Fusca e Kombi atrasados, no caso do segundo tem o "benefício" de ausência de correntes, por outro lado existia Gol GT e Passat GTS Pointer dois esportivos de verdade na linha, o Santana estava atualizados em relação ao Passat alemão, assim como a Quantum em relação ao Passat alemão, ou seja duas gerações do Passat estavam convivendo juntas no Brasil. e o Gol resolveram fazer em casa com base no Passat, afinal Polo e Golf já vinham com motor transversal desde 1975, algo que a VW brasileira da época não conhecia e lógico tanto o Passat alemão da época como o nosso Santana herdavam a base do Passat: Ou seja VWB só não adotou o programa "Passat para todos" por causa do Fusca..., mas adotaria mais cedo e lógico o motor AP começou a fazer sua fama e na época não tinha cabeçote de fluxo cruzado para ele e se tornou popular no Brasil e sobre a VW argentina: ela começou com a herança da Chrysler e o Voyage foi fabricado lá como Gacel e o Santana como Carat.
                                                          GURGEL
Começou ligada a Volkswagen, mas na metade as relações começaram a se complicar: o X12 fez sucesso no Caribe e enterrou a produção mexicana do 181, mas ainda assim o Carajás chegaria ao mercado com motores Volkswagen, mas Gurgel queria voar mais alto, quase conseguiu é verdade.
                                                            TOYOTA
Na época fabricante de um carro só no Brasil e ainda por cima nem motor próprio usava: era o Mercedes-Benz OM que equipava os "Mercedinhos" e o barulho sempre escutava de longe.
                                                          ENGESA
A Engesa entrou no mundo cívil com o 4, com tração integral e motor quatro cilindros do Opala.
                                                          MIURA
Normalmente os fora de série vinham com tração traseira, mas os Miura da época traziam tração dianteira e motor AP 1800 e câmbio da Volkswagen, mas eram bem sofisticados.
                                                   SANTA MATILDE
O esportivo lembrava um Mercedes-Benz da época e usava motores do Opala seja quatro ou seis cilindros e inclusive chegou até ter antes do próprio Opala o seis cilindros á álcool.
                                                   HOFFSTETTER
Partiu de um sonho de um empresário que criou um supercarro para nossos padrões e usando peças que existia no mercado local e montando um quebra- cabeça.
                                                        CURIOSIDADES DA ÉPOCA:
1Todas as quatro grandes tinham uma perua na linha(se não duas caso de GM e VW)
2Só existia dois utilitários esportivos: (GM e Gurgel)
3A Kombi só tinha como concorrência mais próxima o G800 da Gurgel com motor VW.
4A GM era única a fabricar motor de seis cilindros no país(Opala e Caravan, o motor da F1000 era fabricado na Argentina, no caso o seis cilindros).
5Ford e GM dividiram o mercado de picapes grandes.
6Todas as quatro grandes tinham uma picape leve na linha.
7Duas das quatro grandes tinham um esportivo de verdade na linha(Gol GT, Passat GTS Pointer e Monza/SR) já o XR3 é um "esportivo limitado"
8O único Hacht médio é o Escort
9Só existia três conversíveis(Escort XR3,Miura,Santa Matilde)
10Apenas um carro saia de fábrica com Turbo(Hoffstetter)
11VW, Ford e GM eram as únicas a oferecer câmbio automático.
                                                           PREVISÕES DA ÉPOCA
1O Ford Sierra chegaria ao Brasil.
2Carros argentinos teriam isenção de imposto.
3Mais derivados do Uno iam surgir e matando os derivados do 147
4Corcel, Fusca, Alfa 2300 e Passat sairiam de linha.
5Volkswagen ia comprar a Ford
6O Kadett E seria fabricado no Brasil.
7Importações seriam liberadas.
 
ENTÃO: AGURDE 2015 E SE AS PREVISÕES SE CONCRETIZARAM OU NÃO E QUEM CHEGOU E QUEM SAIU NESSE MEIO TEMPO.
                         

 
                    




 
 

 
 


 

 

 


 
 

 
 


 
 

 

 
 
 
 
 

 
 
 

 
 
 
 
 
                  

 
 
 

 
 
 

 
 
 

 
 
                     

 
           

 




Comentários